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Por Redação Wizard
05 de fevereiro de 2024
Saiba mais sobre os idiomas e a ciência por traz do aprendizado. Descubra como nosso cérebro aprende uma nova língua.
Falar vários idiomas complexos pode ser um dom humano, pois nem todas as pessoas conseguem aprender diversas línguas durante a vida. A linguagem é um assunto particularmente estudado na neurociência e em outras disciplinas acadêmicas. Ela está intimamente relacionada ao funcionamento cerebral e à uma ampla gama de processos neurais.
A capacidade de aprender novos idiomas permite a recombinação de palavras escritas e pronunciadas em outras línguas. Isso gera novas ideias a partir de elementos do vocabulário. É um recurso poderoso que também desempenha um papel relevante no cérebro humano.
Neste post, vamos falar um pouco mais sobre os idiomas e a ciência por traz do aprendizado. Gostaria de compreender os processos cognitivos e neurobiológicos envolvidos na assimilação de uma nova língua? Acompanhe a leitura!
Estudos mostram que pessoas que falam outras línguas tendem a ser mais criativas para a resolução de problemas e geralmente demonstram maior flexibilidade de aprendizado em outras matérias. Os alunos que estudam idiomas conseguem desbloquear diversas habilidades cognitivas, desde que demonstrem vontade de se adaptar e aprender.
Veja, a seguir, as melhorias que esses estudantes obtêm em seus processos cognitivos!
Quem estuda novas linguagens desenvolve facilidade de aprendizagem porque o aprendizado envolve habilidades de memorização. O aluno precisa se esforçar um pouco para aprender novas regras gramaticais e palavras em inglês, por exemplo, e recordar o que está aprendendo colocando o ensino obtido em prática.
As pessoas que falam outras línguas também podem ter um melhor desempenho em testes de memória de curto e longo prazo — e não importa se aprenderam a nova linguagem quando crianças ou na fase adulta.
Por fim, a aprendizagem ajuda os alunos a terem competências aprimoradas para outras áreas das suas vidas. Esses estudantes percebem melhorias em suas capacidades mentais para a tomada de decisões e resolução de problemas.
Ao estudar um novo idioma de forma continuada e semanalmente, o estudante percebe que a sua concentração está melhor, além de outros impactos positivos. Depois de algum tempo estudando uma nova língua, o aluno verifica a ocorrência de um impacto positivo em seus níveis de atenção, concentração e estado de alerta durante as aulas.
Um estudante de idiomas amplia a sua percepção dos mais diversos cenários e fatores do cotidiano. Consequentemente, as suas habilidades de comunicação se tornam mais fortes e ele se torna mais empático. Essas características são fundamentais para o sucesso na aprendizagem de uma segunda língua e para a alavancagem da carreira profissional.
Falar uma nova linguagem pode ajudar os profissionais a melhorar a sua capacidade de ver as coisas por outra perspectiva, pois a prática das competências acadêmicas envolvidas no estudo de idiomas possibilita o desenvolvimento de uma escuta ativa.
Estudar idiomas melhora o raciocínio e o desempenho acadêmico, uma vez que os alunos que fazem cursos de inglês, francês, espanhol ou outra língua alcançam vantagens em outras disciplinas, como biologia e matemática.
Isso ocorre porque novos processos cerebrais são ativados quando alguém estuda novos termos, textos em inglês e suas pronúncias — e isso modifica o forma como é feita a busca por soluções.
O cérebro tem a capacidade de remodelar as suas conexões neurais para beneficiar os alunos que buscam aprender novos idiomas. Em virtude disso, aprender uma língua estrangeira pode aprimorar a sua plasticidade cognitiva, tendo em vista que as novas tarefas de aprendizagem requerem o acionamento de extensas redes neurológicas.
A aprendizagem tem o poder de estimular as mais variadas habilidades cognitivas — por exemplo, raciocínio indutivo, memória de trabalho, discriminação sonora, troca de tarefas, segmentação de fala, memória semântica e aprendizagem de regras.
O estudo de uma segunda língua durante a idade adulta produz efeitos estimuladores, promove o fortalecimento das redes cerebrais e melhora a cognição, ajudando a manter pessoas com idade mais avançada mentalmente saudáveis.
Aprender uma língua estrangeira, portanto, pode representar uma intervenção cognitiva útil para promover um envelhecimento saudável, pois é possível treinar o cérebro antes que surja uma condição neurodegenerativa.
As mudanças neurais podem ocorrer com estímulos ambientais ou sociais, imersão, demanda cognitiva, interação cultural, experiência comportamental, intensidade e frequência do uso de uma língua estrangeira.
Isso significa que você pode aprender um idioma estando conectado com outras culturas, realizando negócios e viagens, ou mudando-se para outro país.
A linguagem faz parte do cotidiano e, ainda assim, muitos estudantes acreditam que é difícil aprender inglês ou uma nova língua. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, é possível iniciar esse aprendizado durante a vida adulta, embora seja natural ter mais facilidade na infância.
Observe abaixo o que dizem algumas teorias sobre o aprendizado linguístico!
Essa teoria traz a ideia de que todo o conhecimento obtido depende do processamento das informações que estão ao nosso redor — ou seja, vem de fora, por meio das experiências sensoriais.
Sendo assim, falar outros idiomas não é um dom inato que você recebe ao nascer, e sim o resultado dos conhecimentos absorvidos durante as rotinas.
A teoria da aprendizagem social aponta que a aquisição das novas linguagens depende das interações sociais dos estudantes. Desse modo, o aprendizado de um idioma não é um esforço apenas individual, pois é moldado pelas oportunidades de praticar os novos conhecimentos e pelas colaborações com outras pessoas, de acordo com o seu contexto cultural.
A teoria cognitiva enfatiza a importância dos processos cognitivos — como atenção, memória e resolução de problemas — para facilitar a jornada de aprendizagem de idiomas.
Por esse motivo, para falar uma língua estrangeira, o estudante não precisará apenas aprender novas palavras e regras de gramática. Ele precisará ter experiências envolventes e significativas.
Esses princípios científicos podem ser bem-sucedidos com o auxílio das tecnologias acessíveis e fáceis de usar. Existem aplicativos para smartphones, por exemplo, que possibilitam a incorporação de diversas soluções tecnológicas ao ensino de idiomas. Eles são recursos importantes para realizar atividades que permitam aos alunos a realização de tarefas auditivas e para a prática da pronúncia.
Entendeu como funciona ciência por trás do aprendizado de idiomas? É fundamental entender esses princípios científicos para otimizar os seus métodos de aprendizado. Aplique as nossas dicas e insights para obter uma abordagem mais eficaz em sua jornada de desenvolvimento de uma nova língua.
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