Para se tornar fluente na língua inglesa rapidamente e ser parte da #nacaobilingue, deve-se ir além das aulas e das lições de casa. O que acelera a fluência em inglês é treinar e fortalecer o vocabulário e a construção das frases com hábitos diários. Saiba mais sobre fluência no idioma aqui.
Confira abaixo as oito dicas da professora de inglês Patrícia Chamorro, da unidade Wizard de Santa Bárbara d’Oeste (SP).
“Principalmente se forem histórias do dia a dia, porque aí você aprende o inglês do jeito que se fala, com gírias e expressões. A legenda é importante, em um primeiro momento, porque você pode não entender tudo apenas ouvindo”, sugere a professora.
Com o tempo, você vai se acostumar com o idioma falado e logo não vai mais depender tanto da legenda. Esse é o momento de começar a assistir sem o texto, apenas com o áudio: “Um professor contou que um aluno dele aprendeu e melhorou a pronúncia do inglês assistindo a um seriado, pausando após cada fala e repetindo, até achar que estava parecido com o sotaque do personagem”.
“Eu mesma aprendi muito vocabulário ouvindo música, antes mesmo de começar a estudar na Wizard e a dar aulas”, revela Patrícia. “O que eu fazia, antes de existirem os sites com letras de músicas, era comprar revistinhas que vinham com as letras e cifras para tocar no violão e copiar a letra em um caderno. Depois, eu traduzia palavra por palavra usando um dicionário”. Ela conta que as traduções ficavam ruins, às vezes sem pé nem cabeça, mas o processo a ajudou a memorizar palavras e a aprender o significado delas. “Quando algum aluno me pergunta: ‘Teacher, o que quer dizer tal palavra?’, consigo me recordar de alguma música para dar como exemplo”.
Dica extra: Para treinar o temido “listening” com música, a professora Patrícia lembra o site LyricsTraining, que já indicamos aqui no blog. “É como aqueles exercícios que os professores ao redor do mundo dão, de preencher as lacunas que faltam enquanto se ouve a música. No formato eletrônico, você vai digitando e ganhando pontos conforme acerta. Vale a pena conferir”, indica.
Se você gosta de cantar, una o útil ao agradável: cante músicas em inglês. “Fazer um videokê particular usando vídeos do YouTube também ajuda muito na hora de treinar a pronúncia”, afirma Patrícia.
Dica extra: “Escolha uma música que você aprecia de verdade, mesmo que seja difícil”, desafia a professora. Não desista dela até conseguir cantar tudo até o fim! “Confesso que fiz isso também quando estava aprendendo inglês e o meu desafio foi a música ‘Gangsta’s Paradise’, do Coolio, repleta de linhas rápidas e gírias. Mas eu tentei, treinei e venci”, conta.
Para quem está começando a conhecer o inglês, vale prestar atenção no que há ao redor diariamente. “Há muitas coisas por aí com nomes em inglês, como restaurantes, marcas de produtos e até vitrines de lojas quando dizem ‘50% off’, ‘sale’, etc. Por isso, anote em um bloquinho ou no celular essas expressões que encontrar pelo caminho e pesquise em casa depois”, aconselha. Se você quiser saber o significado e a pronúncia, em inglês, de palavras e sentenças em português, anote-as ou pesquise e na hora em seu celular e pronto!
Muita gente adora tecnologia, principalmente jogos. Então, aqui vai a dica: ao instalar um jogo em seu smartphone ou PC, experimente a instalação em inglês. “Eu aprendi muito na minha vida de ‘geek’ jogando em outro idioma. Por exemplo, partes da casa, nomes de móveis, acessórios, roupas e interações pessoais aprendi jogando o famoso ‘The Sims’. Posso dizer que conheço mais nomes de partes de carros em inglês do que em português, só de jogar ‘Need For Speed’”, conta.
Ela comenta também sobre os jogos do Facebook, cujo objetivo é procurar objetos escondidos em uma cena: “São excelentes ferramentas para adquirir vocabulário e captar diferenças e semelhanças entre palavras como ‘bat’ (morcego) e ‘bat’ (taco)”.
Não importa a sua idade: se tiver a oportunidade, procure um destino no mundo para treinar o idioma. “Existem intercâmbios curtos, de 15 dias, então não haverá prejuízos em seu trabalho ou escola. Ao contrário, será um extra no seu currículo e na sua vida! Acredite: tenho um aluno de 50 anos de idade que acabou de voltar de um intercâmbio de um mês na África do Sul, e disse que foi uma das melhores experiências da vida dele. Isso porque ele diz encontrar dificuldades com o inglês, o que não o impediu de ir e se comunicar com os nativos e outros estrangeiros”, lembra Patrícia.
Para encerrar, fica a dica na hora de falar: não tenha medo! “Na comunicação, independentemente do idioma que se fala, o que vale é a vontade de se comunicar e a falta de vergonha em fazer isso. Não se acanhe de conversar e tentar passar o que você quer dizer, mesmo errando. Somos falantes de português tentando aprender um idioma bem diferente do nosso, então não se sinta na obrigação de falar tudo certinho logo de cara. É normal”, incentiva a professora.
O importante é não desistir de tentar, aceitar as correções e orientações do seu “teacher”, além de pedir a ajuda dele sem dó. “Treine sem medo e siga em frente, porque o seu objetivo é ser fluente em inglês”, finaliza.
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